Mudanças entre as edições de "MV Bill"

Edição atual tal como às 00h54min de 19 de janeiro de 2021

Alex Pereira Barbosa (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 3 de janeiro de 1974), mais conhecido pelo nome artístico MV Bill, é um rapper, ator , escritor e ativista brasileiro. Iniciou a carreira na música em 1988, quando começou a escrever sambas-enredopara seu pai, sendo que em 1993 fez sua primeira participação em um disco oficial. Seu primeiro álbum foi lançado em 1998 sob o título de Traficando Informação, que contou com a faixa "Soldado do Morro". Nesta época MV Bill foi acusado de apologia ao crime.Três anos depois, gravou o segundo trabalho, chamado Declaração de Guerra, com participações de artistas como Charlie Brown Jr. e Nega Gizza. Sua discografia ainda abrange outros dois álbuns, Falcão, O Bagulho é Doido, de 2006, e Causa e Efeito (álbum)|Causa e Efeito, de 2010.Ainda, lançou um disco de vídeo em 2009, intitulado Despacho Urbano. Paralelamente à carreira de rapper, MV Bill lançou em 2005, junto com Celso Athayde, o livro Cabeça de Porco. No ano seguinte, Falcão - Meninos do Tráfico, disponibilizado em livro e DVD, que tornou-se conhecido nacionalmente após exibição no programa Fantástico, da Rede Globo.

O documentário conta a história de dezessete jovens que se envolveram com o tráfico de drogas, onde somente um sobreviveu. Durante as filmagens, Bill chegou a ser detido e preso por policiais.MV Bill diz que foi preso durante filmagens de Falcão. Uma sequência desse material foi lançada em 2007, sob o nome Falcão - Mulheres e o Tráfico. MV Bill também atua como ativista social, tendo criado junto com Celso Athayde a organização não-governamental Central Única das Favelas, presente em todos os estados do Brasil. Acompanhada da Central Única das Favelas|CUFA, veio o Hutúz|Festival Hutúz e consequentemente o Prêmio Hutúz, que enquanto existiu, foi considerado o maior do gênero na América Latina.Participou das filmagens do filme Sonhos Roubados e, no ano seguinte, passou a integrar o elenco da Malhação (18ª temporada) da telenovela, Malhação , exibida pela Rede Globo, como o persongem Antônio.Apresenta o programa Aglomerado na TV Brasil, o programa A Voz das Periferias na 94,1FM do Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro e O Som das Ruas na 94,9FM do Rio de Janeiro.

Biografia

Anos iniciais

Arquivo:Cidade de Deus.JPG

O bairro de Cidade de Deus, onde MV Bill nasceu e cresceu.

Alex Pereira Barbosa nasceu em 3 de janeiro de 1974 no bairro Cidade de Deus, localizado na cidade do Rio de Janeiro, onde reside até hoje. Seus pais são Mano Juca, que exerce a profissão de bombeiro, e Dona Cristina, dona-de-casa.Ganhou o apelido de "Bill" logo aos oito anos de idade, em referência a um rato que vinha nas figurinhas de chiclete da Copa do Mundo FIFA de 1982. Já a alcunha MV apareceu mais tarde, em 1991, quando senhoras evangélicas da Cidade de Deus o rotularam por "Mensageiro da Verdade", pelo modo como transmitia a realidade das favelas.Seu primeiro contato com o hip hop ocorreu até o 1984, através da breakdance e do Miami Bass. Mas, efetivamente, essa relação teve início em 1988, quando assistiu ao filme Colors |As Cores da Violência e leu a tradução de algumas canções presentes na trilha sonora do mesmo. A partir daí, começou a formular músicas, mas como o que predominava no seu bairro era o samba-enredo, ele cantava junto com o seu pai em uma escola de samba. Em 1993, participou da coletânea Tiro Inicial, de diversos estilos musicais, mas ainda era um desconhecido do público. Abriu vários Shows dos Racionais Mcs no final dos anos 90, sempre que os rappers se apresentavam no Rio de Janeiro. E foi quando Mano Brown e Ice Blue, apresentaram uma fita demo gravada pelo Rapper carioca a gravadora Zambia, especializada em Black Music. A partir daí Mv Bill se profissinalizou e gravou seu primeiro disco Mandando Fechado pela gravadora Zambia Records.

1998-2000: Primeiras canções e Traficando Informação

Em 1998, MV Bill lançou o disco CDD Mandando Fechado, pela gravadora Zâmbia Fonográfica, com músicas que contam a realidade do bairro em que mora, mas com o nome das pessoas alterados para preservar as respectivas identidades.Um ano depois, este álbum foi remasterizado com a adição de três novas faixas e relançado pela Natasha Records com o título Traficando Informação.O disco, que contou com a produção de Ice Blue, integrante dos Racionais MC's, teve a participações especiais de KL Jay, DJ Will, e sua irmã estreiante no vocal, Kmila CDD. As três faixas inéditas são "De Homem pra Homem", "Sem Esquecer as Favelas" e Soldado do Morro.

Ainda em 1999, MV Bill lançou seu primeiro videoclipe, "Traficando Informação", através da Conspiração Filmes.Participou do Free Jazz Festival como um dos únicos artistas de rap, onde polemizou ao apresentar-se com uma arma na cintura, que mais tarde afirmou ser de brinquedo.Uma das suas mais famosas atitudes está o fato de só dar entrevistas na Cidade de Deus. Ficou ainda mais conhecido em 2000, ao estrelar uma campanha publicitária de televisão contra o vandalismo em telefone público. Em 2000, foi indicado ao Video Music Brasil 2000 com a canção "A Noite", mas acabou sendo derrotado por "Us Mano e as Mina", de Xis . Em dezembro de 2000, o rapper lançou o videoclipe de Soldado do Morro, onde também retrata o trabalho dos traficantes no bairro. Foi acusado de apologia ao crime por usar um fuzil em todo o videoclipe e recebeu represálias negativas de algumas personalidades da música.Em contraponto, Caetano Veloso, Djavan e Gilberto Gil se posicionaram a favor de MV.O videoclipe foi premiado no Prêmio Hutúz - o maior do gênero na América Latina - como "Melhor Videoclipe do Ano" e no tradicional Video Music Brasil 2001]], da MTV, como "Melhor Videoclipe de Rap".

2000-2005: Declaração de Guerra e estreia como escritor

No ano seguinte, lançou seu segundo álbum oficial, através da Natasha Records e da Sony BMG|BMG, chamado Declaração de Guerra, que basicamente trata sobre os mesmos assuntos de Traficando Informação. Conforme explicado pelo artista, a declaração de guerra é em favor dos excluídos e contra o preconceito ao negro. O disco traz participações de Charlie Brown Jr., Buiú da Doze, Kmila CDD, Nega Gizza, e de seu pai. Neste trabalho, MV Bill utilizou uma expansão do rap, com outros estilos musicais, como o samba rock e a música popular brasileira|MPB. Entre os destaques estão "Dizem que Sou Louco", "Só Deus Pode me Julgar" e "Soldado Morto". Em abril de 2005, MV Bill iniciou também sua carreira de escritor, lançando junto com o produtor Celso Athayde o livro Cabeça de Porco, que foi co-escrito por Celso Athayde e Luiz Eduardo Soares e lançado pela Editora Objetiva.Ele trata da entrada rápida dos jovens da periferia no mundo do crime e utiliza dados de pesquisas etnográficas, entrevistas e filmagens.

Outras atividades

Além da carreira de rapper e escritor, MV Bill também participou de outros projetos. O mais conhecido deles é como ativista social, quando criou junto com Celso Athayde e Nega Gizza em 1999 a Central Única das Favelas (CUFA), que está distribuída em todos os estados do Brasil. Acompanhado a CUFA, veio o Prêmio Hutúz, considerado o maior da América Latina e que teve dez edições entre 2000 e 2009. O Prêmio Hutúz faz parte de um Hutúz|festival que sempre teve sua abertura em 4 de novembro, o Dia da Favela, e contava com shows, batalhas de MCs, exposição de pinturas, oficinas e outras atividades.Além disso, a CUFA organiza outros projetos, como competições desportivas, de dança e grafite, rádios comunitárias e exibição de filmes.No entanto, ele não está em atividade devido à falta de candidatos para disputar determinado cargo.

]Junto com Nega Gizza, organiza o "Efeito Cufa", que em 2004 lançou uma coletânea com dois discos. Por causa do seu trabalho na área de desenvolvimento social junto a Juventude, o rapper recebeu o prêmio de Destaque da Unicef de 2004. Juntamente a isto, foi escolhido como uma das 10 pessoas mais militantes do mundo pela UNESCO, em uma premiação realizada em Miami, nos Estados Unidos. MV Bill sempre teve um posicionamento relativamente aberto à mídia em comparação a outros artistas do hip hop alternativo, tendo sido entrevistado por diversas emissoras e revistas, inclusive a Revista Playboy, de maio de 2006.

MV Bill conta como era sua vida na Cidade de Deus. O cantor popular brasileiro Caetano Veloso cogitou a indicação do rapper para o Senado do Brasil e a Presidência do Brasil do país. Em 2009, MV Bill iniciou a gravação do filme Sonhos Roubados - concluída no segundo semestre do mesmo ano - que contou a realidade de três meninas da periferia carioca. O rapper viveu o papel de um ex-presidiário chamado Ricardo.Além disso, fez uma participação em um comercial da empresa Nextel, que foi gravado na Cidade de Deus e se chamou "O Bem não tem Limites".No início do segundo semestre de 2010, Bill decidiu entrar no elenco da novela Malhação (18ª temporada), onde interpreta Antonio, um pai viúvo de uma adolescente grávida, que vive na periferia.

Por falar em trechos de músicas como Novela das 6, novela das 7, novela das 8, Malhação Se soubesse como é bom ser original, de "Pare de Babar", o rapper foi alvo de diversas críticas, as quais respondeu com: Há uma mudança no comportamento da direção do programa.

Controvérsias

MV Bill se envolveu em uma polêmica com os jornalistas da Revista Veja em 2009. Tudo começou quando a empresa R.A. Brandão Produções Artísticas, a quem pertencem os direitos autorais do livro 'Falcão - Mulheres e o Tráfico, foi contratada para serviços terceirizados pela Petrobrás. O jornalista Diogo Mainardi divulgou em uma postagem no seu blog intitulado "O hip hop da Petrobrás" que isto se tratava de uma "falcatrua" e que a empresa estaria recebendo mais de 4.5 milhões de reais, conforme ficou comprovado, através de 53 contratos. Desde então, o jornalista passou a ironizar Bill em todas as mensagens, utilizando ironicamente por várias vezes o termo "mano".A polêmica envolvendo MV Bill um tempo depois, o assunto foi retomado pelo jornalista Reinaldo Azevedo, que sustentou as acusações de Mainardi em pelo menos sete postagens.A defesa de MV Bill esteve presente em uma reportagem de nome "O hip hop é compromisso" e foi publicado em O Globo.

Trabalhos

Discografia

Traficando Informação (1999)
Declaração de Guerra (2002)
Falcão, O Bagulho é Doido (2006)
Causa e Efeito (2010)
Retrato (2012)
Monstrão (2013)
Vitória Para Quem Acordou Agora e Vida Longa Para Quem Nunca Dormiu (2014)
Contemporâneo (2015)

Videografia

Despacho Urbano (2009)

Filmografia

Falcão - Meninos do Tráfico (2006)
Sonhos Roubados (2010)
Malhação (2010)
Eu odeio o dia dos namorados (2013)

Bibliografia

Prêmios

Ano	Prêmio	Categoria(s)	Ref
2000	Prêmio Hutúz	Melhor álbum com "Traficando Informação" Melhor música com "Soldado do Morro" Artista do Ano	^[1]
2001	Prêmio Hutúz	Melhor música com Só mais um maluco Melhor videoclipe com "Soldado do Morro"	^[2]
2001	Video Music Brasil	Melhor videoclipe de rap com "Soldado do Morro"	^[3]
2002	Prêmio Hutúz	Melhor videoclipe com "Só Deus Pode Me Julgar"	^[4]
2004	Prêmio UNESCO Juventude	Área de desenvolvimento social junto a juventude	^[5]
2005	Prêmio do Ministério da Justiça	Direitos humanos	^[6]
2006	Troféu Raça Negra - Afrobrás	Ação social	^[7]
2006	Prêmio Vladimir Herzog	TV com "Falcão - Meninos do Tráfico"	^[8]
2007	Prêmio Rei da Espanha	Melhor documentário na TV com "Falcão - Meninos do Tráfico"	^[9]
2007	Festival de Cinema de Milão	Melhor documentário com "Falcão - Meninos do Tráfico"	^[10]
2009	Prêmio Hutúz	Melhores álbuns da década com "Declaração de Guerra"	^[11]
2009	Prêmio Hutúz	Melhores artistas e grupos da década	^[11]
2009	Video Music Brasil	Melhor cantor de rap	^[12]
2010	Video Music Brasil 2010	Melhor cantor de rap	^[13]

|-

Consultado ás 21:43 do dia 18/01/2021. Referências: https://pt.wikipedia.org/wiki/MV_Bill

↑ Erro de citação: Marca <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs chamadas hu
↑ {{#invoke:Citar web|web}}
↑ Erro de citação: Marca <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs chamadas b
↑ {{#invoke:Citar web|web}}
↑ Erro de citação: Marca <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs chamadas a
↑ {{#invoke:Citar web|web}}
↑ {{#invoke:Citar web|web}}
↑ {{#invoke:Citar web|web}}
↑ Erro de citação: Marca <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs chamadas cp
↑ {{#invoke:Citar web|web}}
↑ ^11,0 ^11,1 Erro de citação: Marca <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs chamadas ht
↑ Erro de citação: Marca <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs chamadas fr
↑ Erro de citação: Marca <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs chamadas br

[hu-1] Erro de citação: Marca <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs chamadas hu

[2] {{#invoke:Citar web|web}}

[b-3] Erro de citação: Marca <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs chamadas b

[4] {{#invoke:Citar web|web}}

[a-5] Erro de citação: Marca <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs chamadas a

[6] {{#invoke:Citar web|web}}

[7] {{#invoke:Citar web|web}}

[8] {{#invoke:Citar web|web}}

[cp-9] Erro de citação: Marca <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs chamadas cp

[10] {{#invoke:Citar web|web}}

[ht-11] 11,0 ^11,1 Erro de citação: Marca <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs chamadas ht

[fr-12] Erro de citação: Marca <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs chamadas fr

[br-13] Erro de citação: Marca <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs chamadas br

[1]

[2]

[3]

[4]

[5]

[6]

[7]

[8]

[9]

[10]

[11]

[12]

[13]

@@ Linha 8: / Linha 8: @@
 [[Ficheiro:Cidade de Deus.JPG|220px|thumb|esquerda|O [[bairro]] de [[Cidade de Deus (bairro do Rio de Janeiro)|Cidade de Deus]], onde ''MV Bill'' nasceu e cresceu.]]
-Alex Pereira Barbosa nasceu em [[3 de janeiro]] de [[1974]] no bairro [[Cidade de Deus (bairro do Rio de Janeiro)|Cidade de Deus]], localizado na [[Rio de Janeiro (cidade)|cidade do Rio de Janeiro]], onde reside até hoje. Seus pais são Mano Juca, que exerce a profissão de [[bombeiro]], e Dona Cristina, dona-de-casa.<ref name="b" /> Ganhou o apelido de "Bill" logo aos oito anos de idade, em referência a um rato que vinha nas figurinhas de [[chiclete]] da [[Copa do Mundo FIFA de 1982]]. Já a alcunha MV apareceu mais tarde, em 1991, quando senhoras evangélicas da Cidade de Deus o rotularam por "Mensageiro da Verdade", pelo modo como transmitia a realidade das favelas.<ref name="c">{{citar web|url=http://cliquemusic.uol.com.br/artistas/ver/mv-bill|titulo=Cliquemusic : Artista : MV Bill|publicado=cliquemusic.uol.com.br|acessodata=02-Setembro-2010}}</ref> Seu primeiro contato com o hip hop ocorreu até o 1984, através da [[breakdance]] e do [[Miami Bass]]. Mas, efetivamente, essa relação teve início em 1988, quando assistiu ao filme ''[[Colors (filme)|As Cores da Violência]]'' e leu a tradução de algumas canções presentes na trilha sonora do mesmo. A partir daí, começou a formular músicas, mas como o que predominava no seu bairro era o [[samba-enredo]], ele cantava junto com o seu pai em uma [[escola de samba]].<ref name="b">{{citar web|arquivourl=https://web.archive.org/web/20100108075027/http://blogs.radarurbano.com.br/enyce/?page_id=614|arquivodata=8 de Janeiro de 2010|url=http://blogs.radarurbano.com.br/enyce/?page_id=614|titulo=Blogs do Radar – Enyce :: Especial VMB|publicado=blogs.radarurbano.com.br|acessodata=02-Setembro-2010|urlmorta=no}}</ref> Em 1993, participou da coletânea Tiro Inicial, de diversos estilos musicais, mas ainda era um desconhecido do público. Abriu vários Shows dos Racionais Mcs no final dos anos 90, sempre que os rappers se apresentavam no Rio de Janeiro. E foi quando Mano Brown e Ice Blue, apresentaram uma fita demo gravada pelo Rapper carioca a gravadora Zambia, especializada em Black Music. A partir daí Mv Bill se profissinalizou e gravou seu primeiro disco Mandando Fechado pela gravadora Zambia Records.
+Alex Pereira Barbosa nasceu em [[3 de janeiro]] de [[1974]] no bairro [[Cidade de Deus (bairro do Rio de Janeiro)|Cidade de Deus]], localizado na [[Rio de Janeiro (cidade)|cidade do Rio de Janeiro]], onde reside até hoje. Seus pais são Mano Juca, que exerce a profissão de bombeiro, e Dona Cristina, dona-de-casa.Ganhou o apelido de "Bill" logo aos oito anos de idade, em referência a um rato que vinha nas figurinhas de chiclete da Copa do Mundo FIFA de 1982. Já a alcunha MV apareceu mais tarde, em 1991, quando senhoras evangélicas da Cidade de Deus o rotularam por "Mensageiro da Verdade", pelo modo como transmitia a realidade das favelas.Seu primeiro contato com o hip hop ocorreu até o 1984, através da [[breakdance]] e do Miami Bass. Mas, efetivamente, essa relação teve início em 1988, quando assistiu ao filme Colors |As Cores da Violência e leu a tradução de algumas canções presentes na trilha sonora do mesmo. A partir daí, começou a formular músicas, mas como o que predominava no seu bairro era o samba-enredo, ele cantava junto com o seu pai em uma escola de samba. Em 1993, participou da coletânea Tiro Inicial, de diversos estilos musicais, mas ainda era um desconhecido do público. Abriu vários Shows dos Racionais Mcs no final dos anos 90, sempre que os rappers se apresentavam no Rio de Janeiro. E foi quando Mano Brown e Ice Blue, apresentaram uma fita demo gravada pelo Rapper carioca a gravadora Zambia, especializada em Black Music. A partir daí Mv Bill se profissinalizou e gravou seu primeiro disco Mandando Fechado pela gravadora Zambia Records.
 === 1998-2000: Primeiras canções e ''Traficando Informação'' ===
-Em 1998, MV Bill lançou o disco ''CDD Mandando Fechado'', pela gravadora [[Zâmbia Fonográfica]], com músicas que contam a realidade do bairro em que mora, mas com o nome das pessoas alterados para preservar as respectivas identidades.<ref>{{citar web|url=http://cliquemusic.uol.com.br/discos/ver/mv-bill/cdd-mandando-fechado|titulo=Cliquemusic : Disco : CDD MANDANDO FECHADO|publicado=cliquemusic.uol.com.br|acessodata=02-Setembro-2010}}</ref> Um ano depois, este álbum foi remasterizado com a adição de três novas faixas e relançado pela [[Natasha Records]] com o título ''[[Traficando Informação]]''.<ref>{{citar web|url=http://new.music.yahoo.com/mv-bill/albums/traficando-informacao--195414716|titulo=Traficando Informacao | MV Bill Album | Yahoo! Music|publicado=new.music.yahoo.com|acessodata=02-Setembro-2010}}</ref> O disco, que contou com a produção de [[Ice Blue]], integrante dos [[Racionais MC's]], teve a participações especiais de [[KL Jay]], DJ Will,  e sua irmã estreiante no vocal, [[Kmila CDD]]. As três faixas inéditas são "De Homem pra Homem", "Sem Esquecer as Favelas" e "[[Soldado do Morro]]".<ref name="b" />
-Ainda em 1999, MV Bill lançou seu primeiro videoclipe, "Traficando Informação", através da [[Conspiração Filmes]].<ref name="a">{{citar web|url=http://www.brazilianartists.net/events/mvbill/mensageirodaverdade.htm|titulo=www.BrazilianArtists.net, the A-Z of Brazilian Arts, Entertainment & Cultural Events in the UK|publicado=www.brazilianartists.net|acessodata=02-Setembro-2010}}</ref> Participou do [[Free Jazz Festival]] como um dos únicos artistas de rap, onde polemizou ao apresentar-se com uma [[arma]] na cintura, que mais tarde afirmou ser de brinquedo.<ref name="c" /><ref>{{citar web|url=http://sofijaknezevic.com/blog/?p=1160|titulo=MV BILL -Soldado do Morro Free Jazz Festival - Sofija Knezevic’s Blog|publicado=sofijaknezevic.com|acessodata=02-Setembro-2010}}</ref> Uma das suas mais famosas atitudes está o fato de só dar entrevistas na Cidade de Deus. Ficou ainda mais conhecido em [[2000]], ao estrelar uma [[campanha publicitária]] de [[televisão]] contra o [[vandalismo]] em [[telefone público|telefones públicos]].<ref name="c" /> Em 2000, foi indicado ao [[Video Music Brasil 2000|Video Music Brasil]] com a canção "A Noite", mas acabou sendo derrotado por "Us Mano e as Mina", de [[Xis (cantor)|Xis]].<ref name="b" /> Em dezembro de 2000, o ''rapper'' lançou o videoclipe de "[[Soldado do Morro]]", onde também retrata o trabalho dos [[traficante]]s no bairro. Foi acusado de apologia ao [[crime]] por usar um [[fuzil]] em todo o videoclipe e recebeu represálias negativas de algumas personalidades da música.<ref name="hu">{{citar web|url=http://cliquemusic.uol.com.br/materias/ver/premio-hutus-festeja-os-melhores-do-rap|titulo=Cliquemusic : Matéria : Prêmio Hutus festeja os melhores do rap|publicado=cliquemusic.uol.com.br|acessodata=02-Setembro-2010}}</ref> Em contraponto, [[Caetano Veloso]], [[Djavan]] e [[Gilberto Gil]] se posicionaram a favor de MV.<ref name="a" /> O videoclipe foi premiado no [[Prêmio Hutúz]] - o maior do gênero na [[América Latina]] - como "Melhor Videoclipe do Ano" e no tradicional [[Video Music Brasil 2001]], da [[MTV]], como "Melhor Videoclipe de Rap".<ref name="b" />
+Em 1998, MV Bill lançou o disco ''CDD Mandando Fechado'', pela gravadora Zâmbia Fonográfica, com músicas que contam a realidade do bairro em que mora, mas com o nome das pessoas alterados para preservar as respectivas identidades.Um ano depois, este álbum foi remasterizado com a adição de três novas faixas e relançado pela Natasha Records com o título Traficando Informação.O disco, que contou com a produção de [[Ice Blue]], integrante dos [[Racionais MC's]], teve a participações especiais de [[KL Jay]], DJ Will,  e sua irmã estreiante no vocal, [[Kmila CDD]]. As três faixas inéditas são "De Homem pra Homem", "Sem Esquecer as Favelas" e Soldado do Morro.
-=== 2000-2005: ''Declaração de Guerra'' e estreia como escritor ===
+Ainda em 1999, MV Bill lançou seu primeiro videoclipe, "Traficando Informação", através da Conspiração Filmes.Participou do Free Jazz Festival como um dos únicos artistas de rap, onde polemizou ao apresentar-se com uma arma na cintura, que mais tarde afirmou ser de brinquedo.Uma das suas mais famosas atitudes está o fato de só dar entrevistas na Cidade de Deus. Ficou ainda mais conhecido em [[2000]], ao estrelar uma campanha publicitária de televisão contra o vandalismo em telefone público. Em 2000, foi indicado ao Video Music Brasil 2000 com a canção "A Noite", mas acabou sendo derrotado por "Us Mano e as Mina", de Xis . Em dezembro de 2000, o ''rapper'' lançou o videoclipe de Soldado do Morro, onde também retrata o trabalho dos traficantes no bairro. Foi acusado de apologia ao crime por usar um fuzil em todo o videoclipe e recebeu represálias negativas de algumas personalidades da música.Em contraponto, Caetano Veloso, Djavan e Gilberto Gil se posicionaram a favor de MV.O videoclipe foi premiado no Prêmio Hutúz - o maior do gênero na [[América Latina]] - como "Melhor Videoclipe do Ano" e no tradicional Video Music Brasil 2001]], da MTV, como "Melhor Videoclipe de Rap".
-No ano seguinte, lançou seu segundo álbum oficial, através da Natasha Records e da [[Sony BMG|BMG]], chamado ''[[Declaração de Guerra]]'', que basicamente trata sobre os mesmos assuntos de Traficando Informação. Conforme explicado pelo artista, a declaração de guerra é em favor dos excluídos e contra o preconceito ao negro.<ref>{{citar web|url=http://cliquemusic.uol.com.br/discos/ver/declaracao-de-guerra|titulo=Cliquemusic : Disco : DECLARAÇÃO DE GUERRA|publicado=cliquemusic.uol.com.br|acessodata=02-Setembro-2010}}</ref> O disco traz participações de [[Charlie Brown Jr.]], Buiú da Doze, Kmila CDD, [[Nega Gizza]], e de seu pai. Neste trabalho, MV Bill utilizou uma expansão do rap, com outros estilos musicais, como o [[samba rock]] e a [[música popular brasileira|MPB]]. Entre os destaques estão "Dizem que Sou Louco", "Só Deus Pode me Julgar" e "Soldado Morto".<ref name="b" /> Em abril de 2005, MV Bill iniciou também sua carreira de [[escritor]], lançando junto com o produtor [[Celso Athayde]] o livro ''[[Cabeça de Porco]]'', que foi co-escrito por Celso Athayde e [[Luiz Eduardo Soares]] e lançado pela [[Editora Objetiva]].<ref>{{citar web|url=http://pt.shvoong.com/books/1624867-cabe%C3%A7a-porco/|titulo=Cabeça de Porco|publicado=pt.shvoong.com|acessodata=02-Setembro-2010}}</ref> Ele trata da entrada rápida dos jovens da periferia no mundo do crime e utiliza dados de pesquisas etnográficas, entrevistas e filmagens.<ref name="b" />
-=== 2006-2007: ''Falcão - Meninos do Tráfico'' e ''Falcão, o Bagulho é Doido'' ===
+=== 2000-2005: ''Declaração de Guerra'' e estreia como escritor ===
-[[Ficheiro:MV Bill Gabeira Nega Gizza.jpg|250px|esquerda|thumb|Da esquerda para a direita: MV Bill, [[Fernando Gabeira]] e [[Nega Gizza]].]]
-Em 2006, Bill lançou junto com Athayde o famoso livro e documentário ''[[Falcão - Meninos do Tráfico]]'', que conta a história de dezessete meninos envolvidos com o [[tráfico de drogas]] em diferentes favelas, sendo que somente um deles sobreviveu.<ref>{{citar web|url=http://www.editoras.com/objetiva/771-1.htm|titulo=Falcão|publicado=www.editoras.com|acessodata=02-Setembro-2010}}</ref> A partir do dia [[19 de março]] de [[2006]], o documentário começou a ser exibido no programa ''[[Fantástico]]'' da [[Rede Globo]].<ref>{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u58925.shtml|titulo=Folha Online - Ilustrada - "Fantástico" exibe documentário sobre tráfico juvenil - 19/03/2006|publicado=www1.folha.uol.com.br|acessodata=02-Setembro-2010}}</ref> A primeira transmissão teve cerca de 58 minutos, correspondendo a cerca de metade do tempo do programa. Este foi um fato inédito desde 1973, quando foi a última vez que o Fantástico exibiu um documentário de produção independente.<ref>{{citar web|url=http://video.globo.com/Videos/Player/0,,GIM430648-7759,00.html|titulo=Globo Vídeos - VIDEO - Falcão - Meninos do Tráfico: primeira parte|publicado=video.globo.com|acessodata=02-Setembro-2010}}</ref> Também foi citado na [[Globo News]] e na [[TV Câmara]] na mesma semana. Por causa disto, o então presidente do Brasil [[Luiz Inácio Lula da Silva]] convidou MV Bill para uma audiência particular no [[Palácio do Planalto]], onde foi presenteado com o DVD e o livro.<ref name="b" />
-O filme recebeu o Prêmio Rei, da [[Espanha]].<ref name="cp">{{citar web|url=http://www.territoriodamusica.com/canalpop/noticias/?c=12473|titulo=Canal Pop: Rapper MV Bill recebe prêmio na Espanha|publicado=www.territoriodamusica.com|acessodata=02-Setembro-2010}}</ref> Meninos do Tráfico resultou no terceiro álbum de estúdio de MV Bill, chamado ''[[Falcão, O Bagulho é Doido]]'', lançado no mesmo ano pela [[Universal Records]].<ref>{{citar web|url=http://new.music.yahoo.com/mv-bill/albums/falcao-o-bagulho-e-doido--160040200|titulo=Falcao O Bagulho E Doido | MV Bill Album | Yahoo! Music|publicado=new.music.yahoo.com|acessodata=02-Setembro-2010}}</ref> Como uma [[trilha sonora]] do documentário, ''O Bagulho é Doido'' traz a mesma ideologia apresentada nos outros trabalhos.<ref name="b" /> [[Caetano Veloso]] fez uma participação em "Língua de Tamanduá", que foi o destaque junto com "O Bagulho é Doido", "Estilo Vagabundo" (com Kmila CDD) e "Preto em Movimento".<ref name="c" /> Em julho de 2007, marcou presença em outro festival contendo música brasileira em prol da preservação ambiental, o ''[[Live Earth]]'', realizado na [[Praia de Copacabana]].<ref>{{citar web|url=http://musica.terra.com.br/interna/0,,OI1742888-EI1267,00.html|titulo=Live Earth leva 400 mil a Copacabana sem tumulto - Terra - Música|publicado=musica.terra.com.br|acessodata=02-Setembro-2010}}</ref> No mesmo ano, lançou o terceiro livro de sua carreira, chamado ''[[Falcão - Mulheres e o Tráfico]]'', onde explana a mesma condição do documentário anterior, mas com as mulheres que fazem parte do tráfico.<ref>{{citar web|url=http://oglobo.globo.com/rio/mat/2007/10/27/326930083.asp|titulo=Uma vida nada cor-de-rosa nas bocas-de-fumo - O Globo Online|publicado=oglobo.globo.com|acessodata=02-Setembro-2010}}</ref>
+No ano seguinte, lançou seu segundo álbum oficial, através da Natasha Records e da Sony BMG|BMG, chamado Declaração de Guerra, que basicamente trata sobre os mesmos assuntos de Traficando Informação. Conforme explicado pelo artista, a declaração de guerra é em favor dos excluídos e contra o preconceito ao negro. O disco traz participações de Charlie Brown Jr., Buiú da Doze, Kmila CDD, Nega Gizza, e de seu pai. Neste trabalho, MV Bill utilizou uma expansão do rap, com outros estilos musicais, como o samba rock e a música popular brasileira|MPB. Entre os destaques estão "Dizem que Sou Louco", "Só Deus Pode me Julgar" e "Soldado Morto". Em abril de 2005, MV Bill iniciou também sua carreira de escritor, lançando junto com o produtor Celso Athayde o livro Cabeça de Porco, que foi co-escrito por Celso Athayde e Luiz Eduardo Soares e lançado pela Editora Objetiva.Ele trata da entrada rápida dos jovens da periferia no mundo do crime e utiliza dados de pesquisas etnográficas, entrevistas e filmagens.
-=== 2008-presente: ''Despacho Urbano'' e ''Causa e Efeito'' ===
+== Outras atividades ==
-Em 2008, MV Bill estreou o programa ''"A Voz das Periferias"'', na rádio Roquette Pinto 94.1 FM.<ref>{{citar web|url=http://www.dicionariompb.com.br/mv-bill/biografia|titulo=MV Bill - Biografia - Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira|publicado=www.dicionariompb.com.br|acessodata=02-Setembro-2010}}</ref> Em 2009, é lançado o primeiro DVD da carreira de MV Bill. Lançado pela gravadora independente Chapa Preta, ''[[Despacho Urbano]]'' contém dez faixas de sucesso, onze videoclipes e cinco extras, onde são incluídos depoimentos e ensaios.<ref>{{citar web|url=http://culturahiphop.uol.com.br/noticia/434/despacho-urbano-o-primeiro-dvd-de-mv-bill/|titulo=Despacho Urbano, o primeiro DVD de MV Bill - Cultura Hip Hop|publicado=culturahiphop.uol.com.br|acessodata=02-Setembro-2010}}</ref> Este DVD fez MV Bill ser indicado novamente ao [[Video Music Brasil]], onde foi escolhido o "Destaque no Rap" de [[Video Music Brasil 2009|2009]].<ref name="fr">{{citar web|url=http://g1.globo.com/Noticias/Musica/0,,MUL1326683-7085,00-FRESNO+SAI+PREMIADO+EM+EDICAO+SEM+SURPRESAS+DO+VMB.html|titulo=G1 > Música - NOTÍCIAS - Fresno sai premiado em edição sem surpresas do VMB|publicado=g1.globo.com|acessodata=02-Setembro-2010}}</ref> Na última edição do [[Prêmio Hutúz]], que foi idealizado pela [[Central Única das Favelas]], criada pelo próprio MV, o rapper foi escolhido como um dos "Melhores grupos ou artistas solo da década" e ''Declaração de Guerra'' como "Melhores álbuns da década".<ref name="ht">{{citar web|url=http://www.hutuz.com.br/10anos/in.php?id=ganhadores|titulo=.:. HUTÚZ 10 ANOS .:.|publicado=www.hutuz.com.br|acessodata=02-Setembro-2010|arquivourl=https://web.archive.org/web/20120426051357/http://www.hutuz.com.br/10anos/in.php?id=ganhadores|arquivodata=26 de Abril de 2012|urlmorta=yes}}</ref> Sem lançamentos inéditos desde 2006, MV Bill voltou com a música "O Bonde não Para" em 2009, juntamente com sua irmã Kmila CDD, o qual foi acompanhado de um [[videoclipe]] dirigido pelo próprio artista.
-<ref>{{citar web|url=http://www.noticiario-periferico.com/2009/01/mv-bill-o-bonde-nao-para-2009.html|titulo=MV Bill - o Bonde não para (2009) | Noticiário Periférico|publicado=www.noticiario-periferico.com|acessodata=02-Setembro-2010}}</ref> Em abril de 2010, após uma espera de cerca de um ano pelo público foi lançado pela [[Universal Music]] junto com a Chapa Preta, o álbum ''[[Causa e Efeito (álbum)|Causa e Efeito]]'', onde MV apresenta um rap menos "agressivo", mas sem deixar de apresentar o conteúdo nas letras que o deixaram conhecido nacionalmente.<ref>{{citar web|url=http://oglobo.globo.com/blogs/jamari/posts/2010/04/16/mv-bill-lanca-cd-causa-efeito-284425.asp|titulo=MV Bill lança CD Causa e Efeito - Jamari França: O Globo|publicado=oglobo.globo.com|acessodata=02-Setembro-2010}}</ref> ''Causa e Efeito'' contou com a participação de [[Chuck D]], vocalista do aclamado [[Public Enemy]] e [[Chorão (cantor)|Chorão]], do [[Charlie Brown Jr.]]. O álbum é vendido nos concertos ao preço de R$ 5.<ref>{{citar web |url=http://extra.globo.com/lazer/sessaoextra/posts/2010/04/28/mv-bill-lanca-cd-r-5-estreia-como-ator-287111.asp |titulo=MV Bill lança CD a R$ 5 e estreia como ator - Sessão Extra: Extra Online |publicado=extra.globo.com |acessodata=[[30 de Abril]] de [[2010]] }}</ref> Além de "O Bonde não Para", a canção "Corrente" também ganhou um videoclipe, que foi feito em [[Porto Alegre]], no [[Rio Grande do Sul]], novamente com sua irmã Kmila.<ref>{{citar web|url=http://mais.uol.com.br/view/a2hhyapxhje4/mv-bill--corrente-04021A3772D0C963C6?types=A&|titulo=UOL Mais › MV Bill - Corrente|publicado=mais.uol.com.br|acessodata=02-Setembro-2010}}</ref> O álbum e os videoclipes fizeram Bill vencer pela segunda vez consecutiva a categoria "Destaque no Rap", no [[Video Music Brasil 2010]].<ref name="br">{{citar web|url=http://www.abril.com.br/blog/blogfonico/2010/09/17/vmb-2010-mv-bill-ganha-o-premio-de-melhor-clipe-de-rap/|titulo=» VMB 2010: MV Bill ganha o prêmio de melhor clipe de rap Saiba tudo que rola no mundo da música|publicado=www.abril.com.br|acessodata=02-Setembro-2010}}</ref> Em agosto do mesmo ano, teria sido confirmado que Bill iria fazer parte da trilha sonora do filme [[Velozes e Furiosos 5]],<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2010/08/mv-bill-deve-participar-da-trilha-sonora-de-velozes-e-furiosos-5.html|titulo=G1 - MV Bill deve participar da trilha sonora de 'Velozes e furiosos 5' - notícias em Pop & Arte|publicado=g1.globo.com|acessodata=02-Setembro-2010}}</ref> fato que foi desmentido pelo mesmo no mês seguinte.<ref>{{citar web|url=http://www.vooz.com.br/noticias/mv-bill-nega-participacao-em-velozes-e-furiosos-44456.html|titulo=MV Bill nega participação em "Velozes e Furiosos"|publicado=www.vooz.com.br|acessodata=02-Setembro-2010}}</ref>
+Além da carreira de rapper e escritor, MV Bill também participou de outros projetos. O mais conhecido deles é como ativista social, quando criou junto com Celso Athayde e [[Nega Gizza]] em 1999 a [[Central Única das Favelas]] (CUFA), que está distribuída em todos os estados do Brasil. Acompanhado a CUFA, veio o Prêmio Hutúz, considerado o maior da América Latina e que teve dez edições entre 2000 e 2009. O Prêmio Hutúz faz parte de um Hutúz|festival que sempre teve sua abertura em [[4 de novembro]], o Dia da Favela, e contava com shows, batalhas de MCs, exposição de pinturas, oficinas e outras atividades.Além disso, a CUFA organiza outros projetos, como competições desportivas, de dança e grafite, rádios comunitárias e exibição de filmes.No entanto, ele não está em atividade devido à falta de candidatos para disputar determinado cargo.
-Em 29 de junho de 2013, lançou, em seu canal no [[YouTube]], o ''[[extended play]]'' ''[[Monstrão]]''.<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/musica/noticia/2013/08/mv-bill-lanca-disco-e-elogia-papa-francisco-mensagem-importante.html|título=MV Bill lança disco e elogia Papa Francisco: 'Mensagem importante'|autor=Mendes, Letícia|data=9 de agosto de 2013|publicado=G1|acessodata=18 de agosto de 2013}}</ref>
+]Junto com Nega Gizza, organiza o "Efeito Cufa", que em 2004 lançou uma coletânea com dois discos.  Por causa do seu trabalho na área de desenvolvimento social junto a Juventude, o ''rapper'' recebeu o prêmio de Destaque da Unicef de 2004. Juntamente a isto, foi escolhido como uma das 10 pessoas mais militantes do mundo pela UNESCO, em uma premiação realizada em [[Miami]], nos [[Estados Unidos]]. MV Bill sempre teve um posicionamento relativamente aberto à mídia em comparação a outros artistas do hip hop alternativo, tendo sido entrevistado por diversas emissoras e revistas, inclusive a Revista Playboy, de maio de 2006.
-== Outras atividades ==
+MV Bill conta como era sua vida na Cidade de Deus. O cantor popular brasileiro [[Caetano Veloso]] cogitou a indicação do ''rapper'' para o Senado do Brasil e a Presidência do Brasil do país.  Em 2009, MV Bill iniciou a gravação do filme Sonhos Roubados - concluída no segundo semestre do mesmo ano - que contou a realidade de três meninas da periferia carioca. O ''rapper'' viveu o papel de um ex-presidiário chamado Ricardo.Além disso, fez uma participação em um comercial da empresa Nextel, que foi gravado na Cidade de Deus e se chamou "O Bem não tem Limites".No início do segundo semestre de 2010, Bill decidiu entrar no elenco da novela Malhação (18ª temporada), onde interpreta Antonio, um pai viúvo de uma adolescente grávida, que vive na periferia.
-Além da carreira de rapper e escritor, MV Bill também participou de outros projetos. O mais conhecido deles é como ativista social, quando criou junto com Celso Athayde e [[Nega Gizza]] em 1999 a [[Central Única das Favelas]] (CUFA), que está distribuída em todos os estados do Brasil.<ref>{{citar web|url=http://www.cufa.org.br/|titulo=CUFA - Central Única das Favelas|publicado=www.cufa.org.br|acessodata=02-Setembro-2010}}</ref> Acompanhado a CUFA, veio o [[Prêmio Hutúz]], considerado o maior da América Latina e que teve dez edições entre 2000 e 2009. O Prêmio Hutúz faz parte de um [[Hutúz|festival]] que sempre teve sua abertura em [[4 de novembro]], o Dia da Favela, e contava com shows, batalhas de MCs, exposição de pinturas, oficinas e outras atividades.<ref>{{citar web|url=http://www.overmundo.com.br/overblog/hutuz-alem-das-batidas-e-rimas|titulo=Hutúz - Além das batidas e rimas|publicado=www.overmundo.com.br|acessodata=02-Setembro-2010}}</ref> Além disso, a CUFA organiza outros projetos, como competições desportivas, de dança e [[grafite (arte)|grafite]], rádios comunitárias e exibição de filmes.<ref>{{citar web|url=http://www.cufa.org.br/in.php?id=projetos|titulo=Projetos|publicado=www.cufa.org.br|acessodata=03-Setembro-2010}}</ref> Um dos primeiros projetos de MV Bill foi a participação na criação do partido político PPPOMAR (Partido Popular Poder Para A Maioria).<ref>{{citar web|url=http://portalmultirio.rio.rj.gov.br/sec21/chave_artigo.asp?cod_artigo=42|titulo=Empresa Municipal de Multimeios - MULTIRIO|publicado=portalmultirio.rio.rj.gov.br|acessodata=02-Setembro-2010}}</ref> No entanto, ele não está em atividade devido à falta de candidatos para disputar determinado cargo.
+Por falar em trechos de músicas como ''Novela das 6, novela das 7, novela das 8, Malhação Se soubesse como é bom ser original'', de "Pare de Babar", o ''rapper'' foi alvo de diversas críticas, as quais respondeu com: ''Há uma mudança no comportamento da direção do programa''.
-<ref>{{citar web|url=http://amaivos.uol.com.br/amaivos09/noticia/noticia.asp?cod_noticia=9296&cod_canal=34|titulo=Entrevista com MV Bill|publicado=amaivos.uol.com.br|acessodata=03-Setembro-2010}}</ref> Junto com Nega Gizza, organiza o "Efeito Cufa", que em 2004 lançou uma coletânea com dois discos.<ref>{{citar web|url=http://books.google.com.br/books?id=1WEEAAAAMBAJ&pg=PT42&lpg=PT42&dq=EfeitoCufa&source=bl&ots=mbji_pHbKW&sig=cIzsjgnia0Ax3ZqfnrheVKrvKAg&hl=pt-BR&ei=-X2nTJGDHIL48Aba5eHQDA&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=2&ved=0CBkQ6AEwATgK|titulo=Tpm - Google Livros|publicado=books.google.com.br|acessodata=02-Setembro-2010}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/ult514u82.shtml|titulo=Folha Online - Pensata - Magaly Prado - Marcelo Tass fecha com a Brasil 2000 - 21/09/2002|publicado=www1.folha.uol.com.br|acessodata=02-Setembro-2010}}</ref> Por causa do seu trabalho na área de desenvolvimento social junto a Juventude, o ''rapper'' recebeu o prêmio de Destaque da [[Unicef]] de 2004.<ref>{{citar web|url=http://www.ufgd.edu.br/noticias/seminario-de-assuntos-estudantis-traz-mv-bill-para-dourados|titulo=Seminário de Assuntos Estudantis traz MV Bill para Dourados — UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados|publicado=www.ufgd.edu.br|acessodata=02-Setembro-2010}}</ref> Juntamente a isto, foi escolhido como uma das 10 pessoas mais militantes do mundo pela [[UNESCO]], em uma premiação realizada em [[Miami]], nos [[Estados Unidos]].<ref name="a" /> MV Bill sempre teve um posicionamento relativamente aberto à mídia em comparação a outros artistas do [[hip hop alternativo]], tendo sido entrevistado por diversas emissoras e revistas, inclusive a [[Revista Playboy|Playboy]], de maio de 2006.<ref>{{citar web|arquivourl=https://web.archive.org/web/20090326055853/http://playboy.abril.com.br/revista/edicoes/371/aberto/entrevistas/conteudo_102565.shtml|arquivodata=26 de Março de 2009|url=http://www.google.com.br/url?sa=t&source=web&cd=1&ved=0CBUQFjAA&url=http%3A%2F%2Fplayboy.abril.com.br%2Frevista%2Fedicoes%2F371%2Faberto%2Fentrevistas%2Fconteudo_102565.shtml&ei=u2ynTM7FAoL98Aa2rJ3UDA&usg=AFQjCNH36odukW_knZejsRIMGanKIqrRTQ&sig2=GbTE9zG5sSRXnZ5SyzeaHA|titulo=Entrevista de MV Bill na Playboy|publicado=playboy.abril.com.br|acessodata=02-Setembro-2010|urlmorta=no}}</ref> Além de participar com o documentário ''Meninos do Tráfico'' no programa Fantástico, ele também marcou presença na emissora [[Rede Globo]] nos programas [[Faustão]]<ref>{{citar web|url=http://ofuxico.terra.com.br/arquivo/noticias/2010/07/05/fabiana-karla-sergio-loroza-e-mv-bill-entram-no-domingao-do-faustao-67520.html|titulo=Ofuxico - Fabiana Karla, Sergio Loroza e MV Bill entram no Domingão do Faustão|publicado=ofuxico.terra.com.br|acessodata=02-Setembro-2010}}</ref> e [[Altas Horas]].<ref>{{citar web|url=http://altashoras.globo.com/AltasHoras/Internas/0,,MUL1612385-17069,00.html|titulo=Atrações - NOTÍCIAS - '''Memória Altas Horas:''' MV Bill conta como era sua vida na Cidade de Deus|publicado=altashoras.globo.com|acessodata=02-Setembro-2010}}</ref> O cantor popular brasileiro [[Caetano Veloso]] cogitou a indicação do ''rapper'' para o [[Senado do Brasil|Senado]] e a [[Presidência do Brasil|Presidência]] do país.<ref>{{citar web|url=http://www.revistabrasileiros.com.br/edicoes/34/textos/1001/|titulo=Grana preta - Edição 34 - (Maio/2010) - Revista Brasileiros|publicado=www.revistabrasileiros.com.br|acessodata=03-Setembro-2010}}</ref> Em 2009, MV Bill iniciou a gravação do filme ''[[Sonhos Roubados]]'' - concluída no segundo semestre do mesmo ano<ref>{{citar web|url=http://www.cineweb.com.br/filmes/filme.php?id_filme=3062|titulo=Sonhos Roubados|publicado=www.cineweb.com.br|acessodata=14-Setembro-2010}}</ref> - que contou a realidade de três meninas da periferia carioca. O ''rapper'' viveu o papel de um ex-presidiário chamado Ricardo.<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2010/04/estreia-sonhos-roubados-da-voz-a-meninas-de-comunidades-do-rio.html|titulo=G1 - 'Sonhos roubados' dá voz às meninas das comunidades cariocas - notícias em Pop & Arte|publicado=g1.globo.com|acessodata=02-Setembro-2010}}</ref> Além disso, fez uma participação em um comercial da empresa [[Nextel]], que foi gravado na Cidade de Deus e se chamou "O Bem não tem Limites".<ref>{{citar web|url=http://www.naotenholimites.com.br/mvbill/|titulo=Nextel em "MV Bill - O Bem Não Tem Limites"|publicado=www.naotenholimites.com.br|acessodata=02-Setembro-2010}}</ref> No início do segundo semestre de 2010, Bill decidiu entrar no elenco da novela [[Malhação (18ª temporada)|Malhação]], onde interpreta Antonio, um pai viúvo de uma adolescente grávida, que vive na periferia.<ref>{{citar web|url=http://diversao.terra.com.br/tv/noticias/0,,OI4627015-EI13447,00-Malhacao+MV+Bill+sera+pai+viuvo+e+com+filha+adolescente+gravida.html|titulo='Malhação': MV Bill será pai viúvo e com filha adolescente grávida|publicado=diversao.terra.com.br|acessodata=02-Setembro-2010}}</ref> Por falar em trechos de músicas como ''Novela das 6, novela das 7, novela das 8, Malhação Se soubesse como é bom ser original'', de "Pare de Babar", o ''rapper'' foi alvo de diversas críticas, as quais respondeu com: ''Há uma mudança no comportamento da direção do programa''.<ref>{{citar web|url=http://oglobo.globo.com/megazine/mat/2010/08/19/mv-bill-explica-porque-aceitou-entrar-em-malhacao-ha-uma-mudanca-no-comportamento-da-direcao-do-programa-917435877.asp|titulo=MV Bill explica porquê aceitou entrar em 'Malhação': 'Há uma mudança no comportamento da ... - O Globo Online|publicado=oglobo.globo.com|acessodata=02-Setembro-2010}}</ref>
 == Controvérsias ==
-MV Bill se envolveu em uma polêmica com os jornalistas da [[Revista Veja]] em 2009. Tudo começou quando a empresa R.A. Brandão Produções Artísticas, a quem pertencem os direitos autorais do livro ''[[Falcão - Mulheres e o Tráfico]]'', foi contratada para serviços terceirizados pela [[Petrobrás]]. O jornalista [[Diogo Mainardi]] divulgou em uma postagem no seu [[blog]] intitulado "O hip hop da Petrobrás" que isto se tratava de uma "falcatrua" e que a empresa estaria recebendo mais de 4.5 milhões de reais, conforme ficou comprovado, através de 53 contratos.<ref>{{citar web|url=http://veja.abril.com.br/blog/mainardi/na-revista/o-hip-hop-da-petrobras/|titulo=O hip hop da Petrobras | Diogo Mainardi - VEJA.com|publicado=veja.abril.com.br|acessodata=03-Setembro-2010}}</ref> Desde então, o jornalista passou a ironizar Bill em todas as mensagens, utilizando ironicamente por várias vezes o termo "mano".<ref name="pr">{{citar web|url=http://perraps.wordpress.com/2009/08/03/manual-veja-de-redacao-a-livre-associacao-de-ideias/|titulo=A polêmica envolvendo MV Bill « www.perraps.com.br|publicado=perraps.wordpress.com|acessodata=02-Setembro-2010}}</ref> Um tempo depois, o assunto foi retomado pelo jornalista [[Reinaldo Azevedo]], que sustentou as acusações de Mainardi em pelo menos sete postagens.<ref>{{citar web|url=http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/tag/mv-bill/|titulo=MV Bill | Reinaldo Azevedo - Blog - VEJA.com|publicado=veja.abril.com.br|acessodata=03-Setembro-2010}}</ref> A defesa de MV Bill esteve presente em uma reportagem de nome "O hip hop é compromisso" e foi publicado em [[O Globo]].<ref>{{citar web|url=http://www.cultura.gov.br/site/2009/08/03/hip-hop-e-compromisso/|titulo=Ministério da Cultura - MinC » Hip hop é compromisso|publicado=www.cultura.gov.br|acessodata=03-Setembro-2010}}</ref>
+MV Bill se envolveu em uma polêmica com os jornalistas da Revista Veja em 2009. Tudo começou quando a empresa R.A. Brandão Produções Artísticas, a quem pertencem os direitos autorais do livro 'Falcão - Mulheres e o Tráfico, foi contratada para serviços terceirizados pela Petrobrás. O jornalista Diogo Mainardi divulgou em uma postagem no seu blog intitulado "O hip hop da Petrobrás" que isto se tratava de uma "falcatrua" e que a empresa estaria recebendo mais de 4.5 milhões de reais, conforme ficou comprovado, através de 53 contratos. Desde então, o jornalista passou a ironizar Bill em todas as mensagens, utilizando ironicamente por várias vezes o termo "mano".A polêmica envolvendo MV Bill um tempo depois, o assunto foi retomado pelo jornalista Reinaldo Azevedo, que sustentou as acusações de Mainardi em pelo menos sete postagens.A defesa de MV Bill esteve presente em uma reportagem de nome "O hip hop é compromisso" e foi publicado em O Globo.
 == Trabalhos ==
-{{col-begin}}
-{{col-2}}
 ; Discografia
@@ Linha 56: / Linha 48: @@
 ; Videografia
 * ''[[Despacho Urbano]]'' (2009)
-{{col-2}}
 ; Filmografia
@@ Linha 68: / Linha 60: @@
 * ''[[Falcão - Meninos do Tráfico]]'' (2006)
 * ''[[Falcão - Mulheres e o Tráfico]]'' (2007)
-{{col-end}}
 == Prêmios ==
@@ Linha 150: / Linha 141: @@
 {{Referências|col=2}}
-== Ligações externas ==
+Consultado ás 21:43 do dia 18/01/2021.
-{{wikiquote}}
+Referências: https://pt.wikipedia.org/wiki/MV_Bill
-* {{oficial|http://www.mvbill.com.br}} {{pt}}
-* {{Link|pt|2=http://www.mvbill.blogspot.com |3=Blog oficial}}
-* {{twitter|mvbill}}
-* {{MySpace|mvbill}}
-{{Rap no Brasil}}
-{{Portal3|Música|Literatura|Rio de Janeiro|Brasil}}
-{{artigo bom}}
-{{DEFAULTSORT:Bill, Mv}}
-[[Categoria:Músicos afro-brasileiros]]
-[[Categoria:Atores afro-brasileiros]]
-[[Categoria:Atores do Rio de Janeiro]]
-[[Categoria:Cineastas do Rio de Janeiro]]
-[[Categoria:Escritores do Rio de Janeiro]]
-[[Categoria:Nascidos em 1974]]
-[[Categoria:Naturais da cidade do Rio de Janeiro]]
-[[Categoria:Rappers do Brasil]]
-[[Categoria:Músicos vencedores do MTV Video Music Brasil]]
-[[Categoria:MV Bill| ]]
-[[Categoria:Escritores afro-brasileiros]]
-[[Categoria:Participantes de Dança dos Famosos]]