Marcelo D2

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Marcelo D2 surgiu na música brasileira em 1995, com o disco de estreia do Planet Hemp, Usuário, uma estreia que mostrou pela primeira vez as virtudes de um autêntico hip hop made in Brasil. O som era pesado, cercado de brasilidade, carioquice e com letras que discutiam a discriminação da maconha e a liberdade de expressão. O segundo CD, "Os Cães Ladram mas a Caravana Não Pára", de 1996, já tinha uma temática mais abrangente, com uma visão social do Rio de Janeiro, das chacinas e da polícia. O disco também já sinalizava novos rumos. Em "Hip Hop Rio", por exemplo, D2 canta "Sou do samba/ Sou do reggae/ Sou do soul/ Mas também sou do hip hop". Há ainda a bossa nova que antecede "100% hardcore" e a regravação de "Nega do Cabelo Duro". O cerco sobre a temática hemp foi se fechando. O Planet chegou a ficar encarcerado por uma semana em Brasília.[1]

Em 1998, Marcelo deu um tempo do grupo com "Eu Tiro É Onda", mostrando a na mistura de samba e hip-hop. Esta fusão, porém, só seria reconhecida e consagrada em 2003, com o lançamento de "A Procura da Batida Perfeita", primeiro álbum de D2 em carreira solo. Entre os dois discos solo de D2, o Planet Hemp ainda lançou, em 2000, "A Invasão do Sagaz Homem Fumaça" e um "MTV ao Vivo: Planet Hemp", em 2001. Em 2004, D2 lançou seu primeiro DVD, Acústico MTV. Seu terceiro disco solo, "Meu Samba É Assim", de letras autobiográficas, tem além do samba e do hip hop uma diversidade de influências de diferentes vertentes do rap.

Em outubro de 2008, a revista Rolling Stone promoveu a Lista dos Cem Maiores Artistas da Música Brasileira, cujo resultado colocou Marcelo D2 em 73° lugar.

Biografia

Infância e juventude

Os pais se conheceram no trabalho, numa fábrica de tecidos. Dark Gomes Peixoto (“Ia ser Joana Dark e nasceu homem”, conta Marcelo) era chefe do departamento pessoal. A mãe era costureira. A cegonha poderia ter deixado o rapper em Madureira, onde morava o casal, mas dona Paulete preferiu dar à luz num hospital em São Cristovão. Em 1967 no dia 5 de novembro, nascer em casa, nem filho e pobre. Suburbano de pai e mãe (Dark nasceu em Abolição, Paulete é de Padre Miguel), o garoto cresceu em Maria da Graça. Aos 9 anos, porém, foi morar no Andaraí. Marcelo não foi morar no morro, sua casa ficava no asfalto, e nunca passou fome, mas era vizinho da marginalidade. Precisou aprender rápido algumas lições.[2]

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Marcelo já quebrou 14 vezes a cabeça, a maior parte delas andando de skate. Roubou também umas tantas outras. “Diversão de guri. Saia de casa e ficava metendo o dia todo. Lojas Americanas, C&A“. Marcelo ia de chinelo e voltava de tênis e mochila nas costas. Minha mãe só perguntava: “Onde foi que tu arranjou isso?”. Seu pai, Seu Dark, chegou a passar um ano desempregado, mas nunca faltou um ovo, um arroz com feijão no jantar. Num Natal mais pobre, ele inventou brinquedos de papel para Marcelo e a irmã, Carla. Em épocas boas, fazia questão de passar para o filho o amor por sua escola de samba. Também era de lei do seu pai, levar o garoto no Maracanã para ver o Flamengo. Bom de bola, Marcelo, claro, idolatrava o Zico acima de qualquer entidade religiosa. Quando resolver enveredar por outro ramo de pivetagem, a pichação, quis homenagear o Zico. Na estreia pelos muros, porém, uma “sujada” inoportuna o impediu de concluir o serviço. Acabou ficando conhecido no bairro como: Zic. A empolgação com os sprays, bateu de frente com o desinteresse pelo estudo.[3]

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Com 13 anos, Marcelo ficava até 72 horas sem aparecer em casa. Um dia, seu pai, nem morava mais com sua mãe, Marcelo chegou em casa e ele estava lá. “Tu é homem já, fica cheirando essas coisas, fumando esses negócios, bebendo cachaça ”BUM!” Me deu um soco na cara. Só vou te bater como homem, não como pai. Seu pai nunca tinha sido de bater nele, mas achava que era homem e andava na bandidagem. Mais ou menos aí que o garoto começou a se emendar. E a trabalhar, quando a mãe se casou de novo, brigou com o seu padrasto e saiu de casa. Marcelo foi morar no Catete, junto com o pai. Uma saída estratégica, já que boa parte dos moleques estava virando traficante. No Catete, longe disso, o problema era outro: dividir uma quitinete com o pai e uma amiga do pai. “Eu com 14 anos mó treta. Tirava o tênis e era aquele chulé. A mulher reclamava demais”. Marcelo morava ali apenas provisoriamente, vivia na casa de amigos.[4] “Deixava a roupa lá, ficava uma semana sumido“. Com o tempo, parou de pichar, serviu ao Exército, arrumou um emprego estável como vendedor de uma loja de móveis no mesmo bairro, e se casou. Assim mesmo, sem preliminares. “A gente não namorou. Casou logo.“ Ela namorava um amigo dele, se conheceram em um carnaval, se cruzaram e a chamou, “vem fazer um rango lá em casa”, ela foi e ficou, Sônia tinha 16 anos, três a menos que ele. Foi paixão à primeira vista, mas Stephan foi nascer somente 5 anos depois.” A crise apertou e o rapaz esforçado da loja de móveis, nunca era esforçado o bastante. Parentes da Sônia tinham uma loja de cosméticos no interior do Paraná e o casal embarcou numa aventura. Foi morar em Maringá. “Eu ganhava um salário mínimo e ela ganhava outro.[5]

Carreira

Planet Hemp

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De volta ao Rio, o Planet Hemp entrou na vida do Marcelo para mudar de vez. Um encontro casual entre dois caras nas ruas do Catete foi a semente do grupo. Marcelo passou com uma camiseta do Dead Kennedys e Luis Antônio, o Skunk, vendedor e artesão de camisas de rock, falou: ”Aí você gosta de Dead Kennedys? Então toma essa fita aqui.” Era um cassete de uma banda obscura chamada Dread Flintstones. “Amanhã você me devolve.” Desse diálogo sem pretensão nenhuma, nasceu uma amizade e uma vocação. “O Skunk fala de música o tempo todo. Me levou na Rua 13 de Maio, conheci a galera lá, me mostrou uns sons, botou pilha. Aí eu resolvi: “Ah, vou deixar de ser vagabundo, quero ser músico.” Skunk tinha ideia de fazer letra em inglês, como era onda na época (1992), mas Marcelo exigiu o português.

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Antes de fundar a banda, Skunk já sabia que estava com Aids. Eles já trabalhavam na mesma barraca como camelô. Ele começou a ficar doente e a madrasta dele falou: “Tô com medo que seja Aids.” Marcelo ia pegar o teste com ele. Ele não deixou, foi sozinho e disse que tava tudo certo. A perda do amigo em junho de 1994 marcou profundamente a vida e a carreira de D2, que criou o Selo Positivo para ajudar no tratamento de crianças portadoras do vírus HIV. Skunk era o vocalista do grupo Planet Hemp no início da década de 90. Mesmo com uma verdadeira legião de fãs, a banda circulava apenas no circuito alternativo carioca. Skunk, na ascensão do grupo musical, participou de shows em inúmeros lugares, mas infelizmente não presenciou a dimensão que o Planet Hemp ganhou. Em 1995, a entrada de BNegão agita a vida dos músicos e eles lançam o primeiro álbum do grupo, Usuário pelo selo SuperDemo de Elza Cohenna Sony Music , dedicado a Skunk, vendendo 380 mil cópias. O segundo, Os Cães Ladram mas a Caravana Não Pára, de 1997 ultrapassou o anterior em 400 mil cópias. A partir daí vieram mais álbuns e algumas confusões devido ao conteúdo das letras.

Carreira Solo

Nas férias de 1998 deu seu primeiros passos em sua carreira solo, com o lançamento do seu primeiro álbum "Eu Tiro é Onda", que é uma gíria carioca que significa "Eu sou poderoso" ou também "Eu posso tudo". Gravado em seu estúdio caseiro por David Corcos e mixado em Nova York e Los Angeles por Carlos Bess e Mário Caldato Jr, esse álbum foi muito bem aceito pelo público e pelo movimento rap de São Paulo. Mas só em 2003 D2 deixa definitivamente o Planet Hemp e dedica-se à carreira solo. No mesmo ano D2 lança seu segundo disco "A Procura da Batida Perfeita", desse disco vieram então os sucessos A Procura da Batida Perfeita, “A Maldição do Samba”, “Qual É” e “Loadeando”, cantada com seu filho Stephan. Seu disco também foi lançado na Europa, Estados Unidos e Ásia e por causa disso D2 fez cinco turnês na Europa se apresentando nos maiores festivais do continente, como Wonex, Montreux, Roskilde e Reading, e em casas de show tradicionais como o Cite de La Musique em Paris. Conquistou todos os prêmios que concorreu inclusive como melhor letrista de 2004 pela Academia Brasileira de Letras. Também participou de "Assim Caminha A Humanidade", de seus ídolos Thaíde & DJ Hum, e da trilha sonora de A Taça do Mundo é Nossa, dos humoristas do Casseta & Planeta.

Então depois do lançamento do segundo disco, D2 começa uma mistura entre rap e samba buscando a musicalidade ideal. Um de seus maiores sucessos da carreira solo 1967 que conta a história de sua vida, inspirada na música Espelho de João Nogueira, seu maior ídolo junto com Bezerra da Silva, foi toda remontada com base nessa mistura, a música posteriormente foi mostrada ao vivo no álbum Acústico MTV. Em ambos, D2 experimentou scratches e percussão. Em maio de 2006, lançou seu terceiro disco solo, que trouxe músicas com a sua cara nas 15 faixas de Meu Samba É Assim. Durante muitos meses, D2 recebeu uma quantidade enorme de bases de diferentes DJs de todo o país. Segundo as palavras dele mesmo:

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A apresentação do novo disco incluiu uma excursão de dois meses pela Europa, com início dia 4 de Junho em Portugal, na abertura do último dia do Rock in Rio Lisboa 2006. Marcelo D2 fez nesta digressão uma pequena pausa para alguns concertos nos Estados Unidos. Venceu o Prêmio Multishow 2007 na categoria Melhor Clipe, com Dor de Verdade. Ainda no mesmo ano o single That's What I Got ganhou uma versão mixada, que entrou na trilha sonora nacional de Malhação 2007, que abriu o disco. Em 2008 várias músicas do cantor foram compradas para estar na trilha sonora do filme americano Turistas.

Arquivo:Marcelod2 e fernandinho.jpg
Marcelo D2, em segundo plano, ao lado de seu parceiro Fernandinho Beat Box.

Em 2008, D2 lançou seu quarto disco, A Arte do Barulho, que mantinha a mescla de Hip Hop e samba. A esse álbum seguiu em 2010 com Marcelo D2 Canta Bezerra da Silva, um disco de versões do sambista Bezerra da Silva. No mesmo ano também participou de um episódio da série As Cariocas.

Seu disco mais recente é Nada Pode Me Parar, de 2013. Para o álbum, que inclui samples de artistas variados como Milton Nascimento, Ivan Lins e Raul Seixas e uma participação do filho Stephan, gravou clipes de todas as 15 faixas no Brasil e exterior.[6]

Características Musicais

Estilo e Influências

Marcelo D2 é conhecido por ser o pioneiro do hip hop mistura com samba, isso claramente em sua discografia solo. No entanto, podemos encontrar influências ecléticas em sua música : do clássico samba como Bezerra da Silva, João Nogueira ou, o punk do Dead Kennedys, funk do Kool & the Gang e James Brown, e o hip hop de Afrika Bambaataa, Grandmaster Flash, Run DMC, Public Enemy e Beastie Boys. Podemos, ainda, citar aqui a influência que Chico Science exerceu em Marcelo, chegando mesmo a ter faixas bastante parecidas com a música do proeminente compositor pernambucano em seu repertório (como, por exemplo, Dig dig dig - Deisdasseis). Ao iniciar sua carreira solo, especialmente depois de seu segundo CD, Marcelo D2 passa por uma clara evolução em termos de maturidade e estilo.

A respeito da temática de suas letras, Marcelo D2 pode ser considerado um MC atípico no cenário brasileiro. Embora a violência nas favelas e subúrbios, abuso policial, drogas, corrupção política estejam presentes nas suas letras, sua capacidade de contar temas cotidianos (e noites passadas no decadente e boêmio bairro da Lapa) pontos de distância do hardcore e mais focado no que rapper's Egotrip longe do resto do Brasil. Um tema positiva em torno de advocacia de maconha ou ritmos mais dançantes fazem o seu sucesso é transversal entre a sociedade brasileira, com os seguidores das favelas para o complexo residencial exclusiva. Isto é revista, como a sociedade brasileira em genaral pontilhada com preconceitos e estereótipos, o hip hop está associado à delinquência e marginalidade, por isso é rejeitado pelas classes média e alta e relegado aos grupos mais desfavorecidos.

Discografia

Com o Planet Hemp

Álbuns de estúdio
Álbuns ao vivo
EP

Carreira solo

Álbuns de estúdio
Ano CD Vendas
1998 Eu Tiro é Onda + 150.000 [8]
2003 A Procura da Batida Perfeita + 100.000 [9]
2006 Meu Samba é Assim + 40.000 [10]
2008 A Arte do Barulho + 25.000
2010 Marcelo D2 Canta Bezerra da Silva + 20.000 [11]
2013 Nada Pode Me Parar + 20.000 [12]
Álbuns ao vivo
Ano CD Vendas
2004 Acústico MTV + 50.000
2016 Multishow ao Vivo: Nada Pode Me Parar + 10.000
Coletâneas
Ano CD Vendas
2002 Hip Hop Rio
2007 Perfil + 20.000 [13]

Singles

Ano Single Paradas musicais Álbum
BRA Hot 100 BRA Hit Parade BRA Radio Rap & HipHop Bill. BRA

[14]

1998 "1967" 61 23 Eu Tiro é Onda
1999 "Mantenha o Respeito" 77 25
2000 "Vai Vendo" 11 9 2
2003 "A Procura da Batida Perfeita" 1 2 1 A Procura da Batida Perfeita
"Qual é?" 1 1 1
2004 "Loadeando" (Part. Stephan) 16 12 5
"A Maldição do Samba" 51 18
2005 "CB (Sangue Bom)" (Part. Will.i.am) 7 4 1 Acústico MTV
"Contexto" (Part. BNegão) 42 13
2006 "Gueto" (Part. Mr. Catra) 64 12 Meu Samba é Assim
2007 "Dor de Verdade" (Part.Zeca Pagodinho e Arlindo Cruz)
"That's What I Got" (Part.Chali Tuna) 8 5 1
2008 "Desabafo" 6 8 1 A Arte do Barulho
2009 "Ela Disse" (Part.Thalma de Freitas) 18 20 8 43
"Pode Acreditar (Meu Laiá Laiá)" 62 15
2011 "Todos" (part. Macaco) 53 Trilha de Malhação Conectados
2013 "Está Chegando a Hora (Abre Alas)"[15] 35 73 Nada Pode Me Parar

Participações

Ano Single Paradas musicais Álbum
BRA Hot 100 BRA Hit Parade BRA Radio Rap & HipHop
2004 "O Rap Não Tem Para Ninguém" (feat. Negra Li) 82 28 Guerreiro, Guerreira
2009 "Quem não quer sou eu" (feat. Perlla) 36 somente nas rádios
2011 "Falo Nada" (feat. ConeCrewDiretoria) Com Os Neurônios Evoluindo

Videografia

DVDs

Clipes

  • "Profissão MC"
  • "1967 (Ao Vivo)"
  • "Eu Tiro É Onda"
  • "O Império Contra-Ataca"
  • "Eu Tive Um Sonho"
  • "Samba de Primeira / Tim Dom Dom"
  • "Mantenha O Respeito"
  • "Qual É?"
  • "Loadeando"
  • "Vai Vendo"
  • "A Procura da Batida Perfeita"
  • "A Maldição do Samba"
  • "Gueto"
  • "Sou Ronaldo"
  • "Dor de Verdade"
  • "Desabafo"
  • "Ela Disse"
  • "Pode Acreditar"
  • "Meu Tambor"
  • "Obrigado, Brasil" (feat. Snoop Dogg)
  • "Eu e meu filho" (feat. Stephan)

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Ligações externas

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