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'''509-E''' foi um grupo de rap brasileiro. Formado por [[Dexter (cantor)|Dexter]] e [[Afro-X]] enquanto estavam no ''Casa de Detenção de São Paulo'', foi dissolvido em 2003, quando os músicos decidiram seguir carreira própria.
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'''509-E''' foi um grupo de [[rap]] [[brasil]]eiro. Formado por [[Dexter (cantor)|Dexter]] e [[Afro-X]] enquanto estavam no ''[[Casa de Detenção de São Paulo]]'', foi dissolvido em 2003, quando os músicos decidiram seguir carreira própria.
 
  
 
== Carreira ==
 
== Carreira ==
O grupo foi formado por [[Dexter]] e [[Afro-X]], dois jovens pobres, nascidos na Vila Calux, [[periferia]] violenta de [[São Bernardo do Campo]], no [[ABC paulista]]. Presos e condenados a mais de 10 anos de prisão por terem cometido o crime previsto no ''artigo 157'' (assalto à mão armada) do [[Código Penal]], os dois perceberam que somente o estilo musical que eles já haviam conhecido desse lado da penitenciária, Dexter como integrante do ''Tribunal Popular'' e [[Afro-X]] como [[vocal]] do Suburbanos. Eles se tornaram os porta-vozes de todos aqueles que sofriam encarcerados no [[Brasil]]. Justamente por fazer parte do mesmo cotidiano violento cantado nas letras do ''509-E,'' primeiro como mais um sobrevivente da [[periferia]] de [[São Paulo (estado)|São Paulo]] e depois como repórter da editoria de geral de um grande jornal dirigido as classes C, D e E, e por ter conhecido os dois rappers antes do sucesso dos últimos meses. Foi através do [[selo]] ''Só Rap'', da gravadora Atração, que o CD de estreia do ''509-E'', batizado de ''[[Provérbios 13]]'', chegou às lojas com 12 faixas, no segundo trimestre de [[2000]].
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O grupo foi formado por [[Dexter]] e [[Afro-X]], dois jovens pobres, nascidos na Vila Calux, periferia violenta de [[São Bernardo do Campo]], no ABC paulista. Presos e condenados a mais de 10 anos de prisão por terem cometido o crime previsto no ''artigo 157'' (assalto à mão armada) do Código Penal, os dois perceberam que somente o estilo musical que eles já haviam conhecido desse lado da penitenciária, Dexter como integrante do ''Tribunal Popular'' e [[Afro-X]] como vocal do Suburbanos. Eles se tornaram os porta-vozes de todos aqueles que sofriam encarcerados no Brasil. Justamente por fazer parte do mesmo cotidiano violento cantado nas letras do ''509-E,'' primeiro como mais um sobrevivente da periferia de São Paulo (estado) e depois como repórter da editoria de geral de um grande jornal dirigido as classes C, D e E, e por ter conhecido os dois rappers antes do sucesso dos últimos meses. Foi através do selo ''Só Rap'', da gravadora Atração, que o CD de estreia do ''509-E'', batizado de ''Provérbios 13'', chegou às lojas com 12 faixas, no segundo trimestre de 2000.
  
Antes disso, eles gravaram a faixa ''Barril de Pólvora'', no disco ''Brasil 1''. Fazendo justiça com as próprias mãos, lançado pelo também ex-bandido carioca e também detento José Carlos dos Reis Encina, mais conhecido no Brasil como ''[[Escadinha]]''. Naquela época, [[dezembro]] de [[1999]], a dupla de rappers era chamada pelo nome de ''Linha de Frente''.  Além do talento dos dois nos vocais, o time de produtores do ''[[Provérbios 13]]'', formado por [[Mano Brown]] e [[Edi Rock]] (ambos do [[Racionais MC's]]), [[DJ Hum]] (parceiro de [[Thaíde]]) e por [[MV Bill]], serviu para colocar o som em qual uma dessas listas de melhor isso ou aquilo que a gente costuma fazer. Também contaram com o apoio da "Madrinha dos Presos", a atriz [[Sophia Bisilliat]], idealizadora do projeto ''“Talentos Aprisionados”'', uma iniciativa do sistema prisional do [[Estado de São Paulo]]. Em [[agosto]], o 509-E foi apresentado ao [[Brasil]], quando disputou com o clipe de "Só os fortes" duas categorias (de ''melhor vídeo de rap'' e ''escolha da audiência'') no [[Video Music Brasil]], da [[MTV]]. A vitória não veio, mas o espaço dado aos rappers da Detenção, abriu várias portas para Dexter e Afro-X. A consagração aconteceu no dia [[14 de novembro]] de [[2000]], quando o ''509-E'' levou o prêmio Hutus de grupo revelação do ano. A ida dos rappers paulistas até um teatro no [[Rio de Janeiro (estado)|Rio de Janeiro]] para receber a premiação, com direito a ponte área e tudo, fez até com que a [[Rede Globo]] produzisse duas matérias em que falava do trabalho musical de [[Dexter]] e [[Afro-X]]. O grupo ai estava no seu auge, quando as coisas começaram a piorar. Convocados por um debate na [[Rede Globo]], a dupla ficou visada pelas autoridades por falarem coisas fortes. Tornaram-se inimigos dos policiais principalmente após a rebelião que resultou na extinção do [[Carandiru]]. Após esse episódio, o grupo foi proibido de fazer shows na rua.<ref name="a">{{citar web |url=http://www.bsbblack.com/home/index.php/index.php?option=com_content&view=article&id=362:dexter-a-f-negra-ressuscita-outra-vez&catid=97:notas |titulo=Dexter - A fúria negra ressuscita outra vez |publicado=www.bsbblack.com |acessodata=13 de Novembro de 2009 }}</ref> Após um tempo, Afro-X ganhou liberdade e o 509-E lançou seu segundo e último trabalho, ''[[MMII DC (2002 Depois de Cristo)]]''.<ref name="a" /> Os dois integrantes começaram a se desentender e o grupo terminou em 2003. Sobre o fim do grupo, o rapper Dexter afirmou o seguinte:<ref name="a" />
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Antes disso, eles gravaram a faixa ''Barril de Pólvora'', no disco ''Brasil 1''. Fazendo justiça com as próprias mãos, lançado pelo também ex-bandido carioca e também detento José Carlos dos Reis Encina, mais conhecido no Brasil como ''Escadinha''. Naquela época, dezembro de 1999, a dupla de rappers era chamada pelo nome de ''Linha de Frente''.  Além do talento dos dois nos vocais, o time de produtores do ''Provérbios 13'', formado por [[Mano Brown]] e [[Edi Rock]] (ambos do [[Racionais MC's]]), [[DJ Hum]] (parceiro de [[Thaíde]]) e por [[MV Bill]], serviu para colocar o som em qual uma dessas listas de melhor isso ou aquilo que a gente costuma fazer. Também contaram com o apoio da "Madrinha dos Presos", a atriz Sophia Bisilliat, idealizadora do projeto ''“Talentos Aprisionados”'', uma iniciativa do sistema prisional do Estado de São Paulo. Em agosto, o 509-E foi apresentado ao [[Brasil]], quando disputou com o clipe de "Só os fortes" duas categorias (de ''melhor vídeo de rap'' e ''escolha da audiência'') no Video Music Brasil, da MTV. A vitória não veio, mas o espaço dado aos rappers da Detenção, abriu várias portas para Dexter e Afro-X. A consagração aconteceu no dia 14 de novembro de 2000, quando o ''509-E'' levou o prêmio Hutus de grupo revelação do ano. A ida dos rappers paulistas até um teatro no Rio de Janeiro (estado) para receber a premiação, com direito a ponte área e tudo, fez até com que a Rede Globo produzisse duas matérias em que falava do trabalho musical de [[Dexter]] e [[Afro-X]]. O grupo ai estava no seu auge, quando as coisas começaram a piorar. Convocados por um debate na Rede Globo, a dupla ficou visada pelas autoridades por falarem coisas fortes. Tornaram-se inimigos dos policiais principalmente após a rebelião que resultou na extinção do Carandiru. Após esse episódio, o grupo foi proibido de fazer shows na rua. Após um tempo, Afro-X ganhou liberdade e o 509-E lançou seu segundo e último trabalho, ''[[MMII DC (2002 Depois de Cristo)]]''.<ref name="a" /> Os dois integrantes começaram a se desentender e o grupo terminou em 2003. Sobre o fim do grupo, o rapper Dexter afirmou o seguinte:<ref name="a" />
  
{{quote|O 509-E acabou por vários motivos. Um grupo de RAP é como uma igreja, a partir do momento que você não concorda com aquela doutrina e aquilo te incomoda, você muda de igreja, porém, seu Deus vai continuar sendo o mesmo e estará dentro do seu coração. Você só vai mudar de placa, mas a sua essência continuará sendo a mesma. Depois que o Afro-X foi pra rua, algumas coisas mudaram e naturalmente nos afastamos um do outro. Ele passou a falar de coisas que estava vivendo no momento, que é natural. E eu, continuei falando das mesmas coisas que já havia falado nos outros discos, porém, de um outro jeito, é lógico. Ideologicamente falando, nos distanciamos também, o barato começou a me incomodar e optei pelo fim do grupo.}}
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509-E acabou por vários motivos. Um grupo de RAP é como uma igreja, a partir do momento que você não concorda com aquela doutrina e aquilo te incomoda, você muda de igreja, porém, seu Deus vai continuar sendo o mesmo e estará dentro do seu coração. Você só vai mudar de placa, mas a sua essência continuará sendo a mesma. Depois que o Afro-X foi pra rua, algumas coisas mudaram e naturalmente nos afastamos um do outro. Ele passou a falar de coisas que estava vivendo no momento, que é natural. E eu, continuei falando das mesmas coisas que já havia falado nos outros discos, porém, de um outro jeito, é lógico. Ideologicamente falando, nos distanciamos também, o barato começou a me incomodar e optei pelo fim do grupo.
  
Atualmente, Dexter segue [[carreira solo]] e já lançou dois álbuns; Afro-X permaneceu um tempo no rap, afastou-se e voltou novamente, se casou com a cantora [[Simony]],<ref>{{citar web |url=http://www.terra.com.br/istoe/1858/comportamento/1858_vida_bandida.htm |titulo=ISTOÉ Online |publicado=www.terra.com.br |acessodata=13 de Novembro de 2009 }}{{Ligação inativa|1={{subst:DATA}} }}</ref> e atualmente é educador.<ref>{{citar web |url=http://catracalivre.folha.uol.com.br/2009/04/ex-assaltante-afro-x-vira-educador/ |titulo=O rapper e ex-assaltante, Afro X, vira educador &#124; Catraca Livre |publicado=catracalivre.folha.uol.com.br |acessodata=13 de Novembro de 2009 }}</ref>
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Atualmente, Dexter segue carreira solo e já lançou dois álbuns; Afro-X permaneceu um tempo no rap, afastou-se e voltou novamente, se casou com a cantora Simony, e atualmente é educador.
  
Em [[2009]], é lançado um documentário sobre o 509-E, chamado ''[[Entre a Luz e a Sombra]]''. Dirigido por Luciana Burlamaqui, ele investiga a [[violência no brasil]] a partir da formação da dupla [[Dexter]] e [[Afro-X]] dentro do [[Carandiru]].<ref>{{citar web |url=http://www.rapnacional.com.br/noticias.asp?id=3602 |titulo=:: Rap Nacional:: |publicado=www.rapnacional.com.br |acessodata=14 de Novembro de 2009 }}</ref><ref>{{citar web |url=http://epipoca.uol.com.br/filmes_detalhes.php?idf=19677 |titulo=Entre a Luz e a Sombra (2007) - e-Pipoca |publicado=epipoca.uol.com.br |acessodata=14 de Novembro de 2009 }}{{Ligação inativa|1={{subst:DATA}} }}</ref> Lançado nos cinemas no dia [[27 de novembro]] de [[2009]], em [[14 de novembro]] já recebeu o primeiro prêmio: venceu a 4ª Mostra Cinema e [[Direitos Humanos]] na [[América do Sul]].<ref>{{citar web |url=http://cinema.cineclick.uol.com.br/noticia/carregar/titulo/entre-a-luz-e-a-sombra-vence-4-mostra-cinema-e-direitos-humanos-na-america-do-sul/id/24618 |titulo=Entre a Luz e a Sombra vence 4ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul - Cineclick |publicado=cinema.cineclick.uol.com.br |acessodata=14 de Novembro de 2009 }}</ref>
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Em 2009, é lançado um documentário sobre o 509-E, chamado ''Entre a Luz e a Sombra''. Dirigido por Luciana Burlamaqui, ele investiga a violência no brasil a partir da formação da dupla [[Dexter]] e [[Afro-X]] dentro do Carandiru. Lançado nos cinemas no dia 27 de novembro de 2009, em 14 de novembro já recebeu o primeiro prêmio: venceu a 4ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul.
  
 
== Discografia ==
 
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Consultado 10/02/2021
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Referência:https://pt.wikipedia.org/wiki/509-E

Edição atual tal como às 02h02min de 11 de fevereiro de 2021

509-E foi um grupo de rap brasileiro. Formado por Dexter e Afro-X enquanto estavam no Casa de Detenção de São Paulo, foi dissolvido em 2003, quando os músicos decidiram seguir carreira própria.

Carreira

O grupo foi formado por Dexter e Afro-X, dois jovens pobres, nascidos na Vila Calux, periferia violenta de São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Presos e condenados a mais de 10 anos de prisão por terem cometido o crime previsto no artigo 157 (assalto à mão armada) do Código Penal, os dois perceberam que somente o estilo musical que eles já haviam conhecido desse lado da penitenciária, Dexter como integrante do Tribunal Popular e Afro-X como vocal do Suburbanos. Eles se tornaram os porta-vozes de todos aqueles que sofriam encarcerados no Brasil. Justamente por fazer parte do mesmo cotidiano violento cantado nas letras do 509-E, primeiro como mais um sobrevivente da periferia de São Paulo (estado) e depois como repórter da editoria de geral de um grande jornal dirigido as classes C, D e E, e por ter conhecido os dois rappers antes do sucesso dos últimos meses. Foi através do selo Só Rap, da gravadora Atração, que o CD de estreia do 509-E, batizado de Provérbios 13, chegou às lojas com 12 faixas, no segundo trimestre de 2000.

Antes disso, eles gravaram a faixa Barril de Pólvora, no disco Brasil 1. Fazendo justiça com as próprias mãos, lançado pelo também ex-bandido carioca e também detento José Carlos dos Reis Encina, mais conhecido no Brasil como Escadinha. Naquela época, dezembro de 1999, a dupla de rappers era chamada pelo nome de Linha de Frente. Além do talento dos dois nos vocais, o time de produtores do Provérbios 13, formado por Mano Brown e Edi Rock (ambos do Racionais MC's), DJ Hum (parceiro de Thaíde) e por MV Bill, serviu para colocar o som em qual uma dessas listas de melhor isso ou aquilo que a gente costuma fazer. Também contaram com o apoio da "Madrinha dos Presos", a atriz Sophia Bisilliat, idealizadora do projeto “Talentos Aprisionados”, uma iniciativa do sistema prisional do Estado de São Paulo. Em agosto, o 509-E foi apresentado ao Brasil, quando disputou com o clipe de "Só os fortes" duas categorias (de melhor vídeo de rap e escolha da audiência) no Video Music Brasil, da MTV. A vitória não veio, mas o espaço dado aos rappers da Detenção, abriu várias portas para Dexter e Afro-X. A consagração aconteceu no dia 14 de novembro de 2000, quando o 509-E levou o prêmio Hutus de grupo revelação do ano. A ida dos rappers paulistas até um teatro no Rio de Janeiro (estado) para receber a premiação, com direito a ponte área e tudo, fez até com que a Rede Globo produzisse duas matérias em que falava do trabalho musical de Dexter e Afro-X. O grupo ai estava no seu auge, quando as coisas começaram a piorar. Convocados por um debate na Rede Globo, a dupla ficou visada pelas autoridades por falarem coisas fortes. Tornaram-se inimigos dos policiais principalmente após a rebelião que resultou na extinção do Carandiru. Após esse episódio, o grupo foi proibido de fazer shows na rua. Após um tempo, Afro-X ganhou liberdade e o 509-E lançou seu segundo e último trabalho, MMII DC (2002 Depois de Cristo).[1] Os dois integrantes começaram a se desentender e o grupo terminou em 2003. Sobre o fim do grupo, o rapper Dexter afirmou o seguinte:[1]

509-E acabou por vários motivos. Um grupo de RAP é como uma igreja, a partir do momento que você não concorda com aquela doutrina e aquilo te incomoda, você muda de igreja, porém, seu Deus vai continuar sendo o mesmo e estará dentro do seu coração. Você só vai mudar de placa, mas a sua essência continuará sendo a mesma. Depois que o Afro-X foi pra rua, algumas coisas mudaram e naturalmente nos afastamos um do outro. Ele passou a falar de coisas que estava vivendo no momento, que é natural. E eu, continuei falando das mesmas coisas que já havia falado nos outros discos, porém, de um outro jeito, é lógico. Ideologicamente falando, nos distanciamos também, o barato começou a me incomodar e optei pelo fim do grupo.

Atualmente, Dexter segue carreira solo e já lançou dois álbuns; Afro-X permaneceu um tempo no rap, afastou-se e voltou novamente, se casou com a cantora Simony, e atualmente é educador.

Em 2009, é lançado um documentário sobre o 509-E, chamado Entre a Luz e a Sombra. Dirigido por Luciana Burlamaqui, ele investiga a violência no brasil a partir da formação da dupla Dexter e Afro-X dentro do Carandiru. Lançado nos cinemas no dia 27 de novembro de 2009, em 14 de novembro já recebeu o primeiro prêmio: venceu a 4ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul.

Discografia

Prêmios

Ano Prêmio Categoria Ref
2000 Prêmio Hutúz Revelação [2]

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Ligações externas


Predefinição:Portal3

Consultado 10/02/2021 Referência:https://pt.wikipedia.org/wiki/509-E

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